quinta-feira, 23 de abril de 2009

Orkut é o meu cafezinho / Orkut is my cup of tea

Há um tempo, tenho um perfil no Facebook e toda a vez que entro nele me pergunto: to delete or not to delete? No fim, acabo não deletando. Mas, não falta vontade.

Hoje, quinta-feira (23), o GNT exibiu um episódio do Oprah on Fridays (????), em que a Hebe de ébano da América recebeu o criador do Facebook, Mark Zuckerberg. Confesso que me impressionei com a capacidade americana em achar aquilo tudo uma novidade.

Há quase cinco anos, criei meu perfil no Orkut. Fui um dos primeiros, mesmo. E, na época, achei aquilo fantástico. Fiquei realmente viciado naquela rede social. Em pouco tempo, formei uma legião de velhos e novos amigos. Tive até um pequeno affair através da invenção de Orkut Büyükkökten. Sim, pra quem não sabia, o Orkut leva o nome do seu criador, que esteve no Brasa em 2007 e deu entrevista pra MTV. Voltando a mim, o Orkut era A revolução. Com o tempo, foram surgindo outras redes sociais e eu experimentava todas, mas não largava o velho e bom Orkut.

Hoje, tive a motivação para escrever esse post, pois o que vi na Oprah sobre o Facebook retrata exatamente o deslumbramento que tive quando descobri o Orkut. E como nós, brasileiros, tomamos o Orkut de assalto dominamos o Orkut, o Facebook acabou sendo a alternativa estadunidense para criar uma rede social com a cara do Tio Sam e poder interagir com o Twitter.

Os americanos sabem dar o show. Sempre souberam criar coisas interessantes e deixar outras ainda melhores, mas rede social por rede social, sou mais o Orkut. Ele parece com o meu café do fim do dia: tá sempre quentinho e, por mais que eu beba outras coisas, é ele que me deixa mais satisfeito.

Como usuário, acho o Facebook confuso e, por incrível que pareça, um tanto impessoal. Posso estar ficando velho e estou. Já nem ligo tanto assim pro Orkut, mas não posso deixar de achar engraçado os americanos achando que inventaram a pólvora, baseados em um cópia melhorada da rede social mais brasuca de todos os tempos. Perdoem o meu ufanismo, mas... Brasil il il il!


Nota 1: Oprah Winfrey foi uma das primeiras personalidades/show a ter um canal personalizado no YouTube e, recentemente, tem apresentado bons programas sobre tecnologia e redes sociais.

Nota 2: O Orkut tem tido exercido um papel fundamental na inclusão digital no Brasil. Várias lan-houses de hoje recebem usuários que acessam seus perfis e interagem na web, dando opiniões e exercendo seu direito à comunicação.

In this post, I express my feelings about Facebook, with which I don't seem to get along well, yet.

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