A conclusão a que chegamos é a de que o modelo adotado no Brasil, paternalista e fechado, não poderá sobreviver por muito tempo e trará mais dificuldades para nossa combalida previdência social.
Nos países desenvolvidos, a decisão adotada foi negociar contratos para assim empregar mais trabalhadores, tirando-os do mercado informal. Somado a isso estão o Estado e os fortes e organizados sindicatos, trabalhando como gestores responsáveis desse sistema e garantindo o cumprimento das cláusulas contratuais.
Espanha e os Estados Unidos já mostraram o caminho: negociações que garantam um nível de empregabilidade maior, além de boas relações entre patrões e empregados. Isso é bom para o governo, pois arrecada mais. Também é muito interessante para o trabalhador que, se for talentoso naquilo que faz, será disputado pelo mercado sempre a peso de ouro.
Falta ao Brasil romper as amarras que paparicam as relações profissionais no país. É uma questão cultural e não é fácil mudar esse paradigma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário