quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sou+Web 12 batendo um bolão

Na véspera da “final” do Campeonato Brasileiro, é claro que o Sou+Web tinha que falar de esportes na internet. Se a discussão tivesse acontecido em outro país, talvez o tema princial não fosse o futebol americo, beisebol ou basquete. Mas como, graças a Deus, o evento aconteceu no Rio de Janeiro, o esporte bretão foi o centro das atenções. Também, com uma Copa do mundo ano que vem e a próxima no Brasil, fica difícil não querer saber como os grandes portais esportivos estão preparando suas coberturas. Quando a galera do Sou+Web entra em campo, não tem bola perdida. Toda opinião é ouvida e respeitada por todos. Isso faz o evento diferente de tudo o que se vê por aí, ajudando instituições como o Pró-criança Cardíaca. Golaço!

Abrem-se as cortinas e os artistas entram em cena

Cristina Dissat foi a moderadora dessa décima segunda edição. Cris é a @fimdejogo, que faz um trabalho muito respeitado com o blog de mesmo nome, cobrindo os jogos no Maracanã de uma forma diferenciada, informativa e super interativa. Os debatedores vieram dos timaços da Lancenet!, Infoglobo e ESPN Brasil.

Maurício Louro
Jornalista formado na Universidade Federal Fluminense,  duas pós-graduações: em Gestão de Marketing Digital, e em Jornalismo Cultural. Atualmente é Editor de Conteúdo do Lancenet! com atuação em jornalismo esportivo, desenvolvimento de comunicação em websites, jornais impressos, rádio, agência de notícias e assessoria de imprensa. Criador e instrutor do curso “Técnicas de Comunicação na Web”.

Márcio Mac Culloch Jr.
Está à frente do projeto de cobertura do Mundial da África do Sul. Foi editor de esportes do site do jornal O Globo de 2001 a 2008 e atualmente é coordenador de projetos esportivos da Infoglobo. Comandou a cobertura on-line das Copas do Mundo da Coréia do Sul/Japão e da Alemanha; dos Jogos Olímpicos de Atenas e Pequim e dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. É formado em comunicação social pela PUC-RJ, com MBA em gestão de negócios pelo IBMEC e pós-graduação em jornalismo pela Faculdade da Cidade-RJ.

Cássio Brandão
Publicitário, já realizou projetos para internet, celular e TV Digital. Iniciou sua carreira no start-up do iG. Teve passagens por Claro, Globo.com, TVA e Editora Abril. Hoje trabalha na ESPN como Gerente de Novas Mídias. Já foi premiado duas vezes com o iBest, uma com o Prêmio Info e recentemente recebeu o Prêmio ABANET com o projeto do ESPN.com.br. Está, nesse momento, envolvido em diversos projetos, entre eles o Planejamento Digital para a Copa do Mundo, a plataforma de VOD ESPN360 e a central de conteúdos para dispositivos móveis.

Para Cássio Brandão, não basta atuar em uma só frente. Segundo ele, a ESPN Brasil não é apenas uma televisão. É um conceito multimídia, aliado à internet, que a consolida como um dos cinco melhores portais esportivos do Brasil. Brandão diz que, nos Estados Unidos, os números da ESPN são muito maiores, assim como o investimento. Mas, a estratégia de comunicação da filial brasileira vem provando ser um sucesso de audiência. O site da ESPN Brasil é todo tagueado. A empresa aposta na especialização e refino do conteúdo. Se o internauta não achar material sobre um determinado assunto digitado no site, ele é direcionado a esse conteúdo por uma ferramenta de busca. Para Cássio, o emocional tem que fazer parte da estratégia de comunicação, especialmente quando o assunto é esporte.

Até quanto vale ser imparcial no jornalismo esportivo?

Marcio MacCculloch Jr., do Infoglobo,  abordou a questão da competição com os profissionais da mesma empresa. Ele também falou da questão da imparcialidade no jornalismo esportivo. Segundo Marcio, não há como ser 100% imparcial, pois o componente da paixão está muito presente nos sentimentos de todos que trabalham com esporte. Para ele, isso é bom, porque mostra ao público que o conteúdo é feito por gente que gosta do assunto.

Para Mauricio Louro, a saída é a interatividade. Mauricio que é jornalista de formação se viu “forçado” a fazer uma especialização em marketing para ter uma melhor visão do mercado, além de abrir um leque maior de possibilidades.  Nesse momento, toquei no assunto da proibição do Twitter nos torneios da ATP (o tenista Andy Roddick queria interagir com seus fãs no Twitter, durante o US Open, mas foi proibido pela organização), e também, nos jogadores que têm twittado no Brasil, caso de Petkovic, Léo Moura – ambos do Flamengo -, e do técnico Mano Menezes. Todos os debatedores concordaram com a interatividade promovida pelos atletas e condenaram a proibição da ATP, embora entendam que ainda existe um motivo forte para que se “proteja” o conteúdo que as empresas de comunicação pagam para ter com exclusividade. Quando empresas impedem que seus astros se conectem com os fãs é uma bola fora sem tamanho.

Conteúdo copiado e publicado sem autorização. Oh, bandeira! É impedimento!

Como sempre, o Sou+Web traz um assunto que gera polêmica. Dessa vez, o escolhido da galera foi o conteúdo copiado e publicado por sites que atuam como pseudo-compiladores, mas que são monetizados e vivem de anúncios devido à boa audiência. O Lancenet! teve que proibir o site Netvasco de usar seu conteúdo. Já a ESPN Brasil optou por uma solução: passou a disponibilizar widgets da emissora, que podem ser colocados em blogs e sites. Assim, os créditos de quem criou um determinado conteúdo não se perdem.
A maior preocupação das empresas com o roubo de conteúdo é o retorno sobre o investimento, sendo desviado para sites que não investem em profissionais capacitados para produzir aquele mesmo conteúdo. O sempre relevante RoneyB sugeriu uma proposta interessante para isso: a doação do internauta pelo conteúdo oferecido, a exemplo do que fez a banda Radiohead. A proposta de Roney não encontrou apoio nos debatedores. Eu penso que poderiam, pelo menos, fazer uma tentativa. Claro que a maior fatia da receita virá e continuará vindo da publicidade. Mas, já que todos os debatedores se mostraram favoráveis a interatividade, porque não levá-la ao nível econômico também? #ficadica

No final, todos tiramos uma bela foto intitulada “Paz entre as torcidas”. Pena que os fatos que se seguiram a este dia não reverbaram a união da galera, vide as cenas de violência em Curitiba, São Paulo e Rio. Quem sabe um dia as coisas mudam. Vamos torcer!


Foto: Celso Pupo

Leia esse e outros posts sobre web, marketing digital etc no Digital Já


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terça-feira, 20 de outubro de 2009

#soumaiswebcainarede - 11ª edição

E mais uma edição do Sou + Web aconteceu no Rio de "Janeura", no auditório do curso Ibeu, em Copacabana. Enquanto a cidade fervia negativamente com um helicóptero da polícia sendo derrubado, ônibus queimados e outras tragédias que nossos governos há muito não têm capacidade de evitar, o debate sobre o futuro das agências - o que fazer para garantir a sobrevivência numa nova era - também pegava fogo e gerava longas e produtivas e positivas discussões, marca já registrada do evento capitaneado pelo gripadíssimo Nino Carvalho.

A décima-primeira edição do evento contou com as participações de Risoletta Miranda (@rizzomiranda), diretora-executiva da FSB PR Digital (www.fsb.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação Digital e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management; George “Benson” Acohamo (@superbenson), publicitário formado pela Escola de Comunicação da UFRJ, pós graduado em Administração de Marketing. É Gerente de Comunicação Interativa da DPZ, com passagens por agências como Y&R, Africa, MLab e Fbiz, e ainda pelo portal Zip.Net e TV Globo; Nick Ellis (@nickellis), editor e autor do Digital Drops e Meio Bit, que juntos tem mais de 1 milhão de visitas únicas por mês. Com mais de 20 anos de experiência como designer e diretor de arte, atualmente trabalha na In Press Porter Novelli como Especialista em Mídias Digitais, cuidando da criação de conteúdo para blogs corporativos, monitoração online e criação de campanhas virais usando redes sociais como Facebook e Twitter; e Alexandre Carvalho (@acarvalho), jornalista formado em 2003 pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), há oito anos vem estudando as profundas mudanças que a internet vem provocando na comunicação digital, tanto no jornalismo quanto no marketing e na publicidade. Tem larga experiência em assessoria de imprensa, no atendimento a empresas dos setores de tecnologia e esportes, e atualmente é executivo de mídias sociais da LVBA Comunicação, cuidando exclusivamente das ações de RP da Nokia do Brasil para este segmento. Desde janeiro, mantém em atividade o blog Almanaque da Fórmula-1 , onde busca resgatar a história da categoria em seus quase 60 anos de existência, enfim, só fera.

"Tudo é digital" - Benson

George "Benson" Acohamo disparou uma afirmação que deve ter alegrado boa parte da plateia: "falta pouco para se começar a fazer dinheiro com mídia interativa". Essa é uma preocupação de onze em cada dez profissionais de publicidade e marketing na web. Benson ainda afirmou que já há casos de empresas que dedicam 100% de seus esforços ao marketing digital. Essas devem ter tomado red pill, mesmo, pois é grande ainda o número daqueles que acham que um outdoor resolve boa parte dos seus problemas de comunicação. A pergunta é alguém ainda olha para outdoors?

#SouMaisWeb 11 - Futuro das Agências por Bruno Fontes.
Rizzo Miranda fazendo sua apresentação, com "Benson" (à direita) - Foto Bruno Fontes

"Tudo é comunicação" - Rizzo Miranda

Rizzo deliciou a plateia com uma explanação que me lembrou imediatamente das fantásticas aulas de Carlos Nepomuceno (professor da @posmktdig4 - FACHA/IGEC). Ela lembrou Paul Valerie que afirma que para entender um momento na história, temos que nos distanciar dele pelo menos 50 anos.

Rizzo afirmou que precisamos nos reinventar, pois os clientes são diferentes. Hoje, não há a famosa receita de bolo de anos atrás. E para promover essa reinvenção, ela propõe o caminho do diálogo, observação e criatividade, gerando credibilidade entre o cliente e seu parceiro. Ela ainda levantou a questão do surgimento de um novo perfil profissional: o Homo Digitalis - aquele que está inserido no contexto digital e se transforma a partir dele.

Por último, falou o blogueiro e twitteiro, como ele próprio diz, Nick Ellis. Ele contou sobre suas experiências no mundo digital, dando especial ênfase ao seu trabalho no Digital Drops. Atualmente, Nick é contratado da InPress e perguntei a ele que avaliação ele faz dessa experiência. Nick se mostrou bastante satisfeito e está gostando da troca positiva de informações que existe no ambiente de trabalho.

#SouMaisWeb 11 - Futuro das Agências por Bruno Fontes.
"Benson" e o futuro das agências, ao fundo Rizzo, Alexandre Carvalho e Nick Ellis - Foto Bruno Fontes
O case #portocainarede

O jornalista e blogueiro Raphael Crespo foi o responsável pela maior polêmica desse Sou+Web. Crespo perguntou aos debatedores o que eles tinham achado do critério de escolha da ação Porto cai na rede, que levou blogueiros conhecidos, mas nem sempre especialistas em turismo, para avaliar um resort em Porto de Galinhas, Pernambuco.

Ellis disse que não aceitou o convite por ter sido convidado pela Nokia para assistir ao lançamento de um satélite, nos Estados Unidos. Porém, ele afirmou que não concordou plenamente com a lista de blogueiros. As opiniões divergiram entre debatedores e plateia e Alexandre Carvalho entrou de sola. Carvalho disse que não concorda com "ações entre amigos", que levam blogueiros a convidar conhecidos em detrimento de uma avaliação mais profissional das agências. Ele contou um caso em que chegou a ser ameaçado pelo "paizão dos blogs" (quem será) - em suas próprias palavras -, por ter exposto uma opinião contra a escolha de blogueiros que só causam buzz, mas nem sempre tem ligação com o conteúdo do que está sendo proposto por uma determinada ação. A discussão continuou no Twitter e ainda promete rolar por bastante tempo. Se você tiver uma opinião e quiser compartilhar, comente.

O próximo Sou+Web encerrará as atividades em 2009, abordando o esporte na internet. Promete marcar mais um golaço. Até lá.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O futuro da mídia. Mas, que mídia?

O Manhattan Connection deste domingo (11) teve a participação do jornalista Felipe Machado, editor de multimídia do jornal “O Estado de S. Paulo”, romancista e guitarrista da banda Viper. Ufa! "Dormir pra quê", brincou o entrevistado durante o programa. Felipe está em NY para debater o futuro da mídia no “The New York Times”.

A pergunta principal da entrevista com Machado foi feita pelo âncora do programa, Lucas Mendes: "vamos ou não pagar pelo conteúdo na internet?" Felipe, como já era esperado, não teve resposta para esta questão, porque alías, ninguém tem essa resposta até agora. O próprio NY Times muda essa decisão toda hora.

Ricardo Amorim, do Manhattan, disse que o que vai diferenciar os tipos de conteúdo é a qualidade apresentada e que esse seria o diferencial para se cobrar um valor pelo conteúdo. Eu já discordo disso e penso que, hoje em dia, existe muito material jornalístico de qualidade que não é cobrado para ser acessado na grande rede.

O que acho que faltou ser discutido no programa foi a questão dos blogs. Eles são ferramentas que podem pesar na balança do conteúdo livre. Se eu acesso um blog com bom conteúdo e sei da qualidade de quem o escreve, para que vou pagar uma assinatura do Times, por exemplo, para ter o mesmo conteúdo. Análise? Relevância? Estes conceitos hoje já não são regidos pelos mesmos atores de antigamente. Os donos da bola já a perderam faz tempo.

O fato é que hoje a internet possibilita uma competição saudável com a grande mídia e que ninguém sabe o que vai acontecer no futuro. A discussão no programa foi rasa, mas ainda vale a pena assistir ao Manhattan.

Posted via email from Fabio Carvalho no Posterous

sábado, 10 de outubro de 2009

Esse cliente é importante?

Parece incrível, mas mesmo em 2009, século XXI, ainda vivemos a cultura da aparência, do jogo do coleguismo e do terrível "você sabe com quem está falando?". Isso é reflexo de uma cultura enraizada nos valores arcaicos dos tempos coloniais, em que mais valia a roupa que se vestia do que o caráter que formava uma pessoa.

Hoje em dia, enquanto as empresas mais inteligentes buscam aumentar seu share (participação no mercado), com campanhas de marketing de relacionamento honestas, objetivas e estratégias bem elaboradas, há ainda aqueles que pensam que vender bem é vender para o "cliente importante". Eu ouvi essa recentemente e me perguntei: não seria todo cliente igualmente importante?

Uma empresa vive basicamente do aumento de lucros e da redução de custos. Partindo desse princípio, entendo que para aumentar os lucros é necessário vender mais e melhor. O "problema" é que agora o consumidor não é mais o bobo que acreditava em tudo que empurravam a ele. Hoje, ele pensa e quer participar cada vez mais ativamente dos processos da empresa que fabrica seus produtos favoritos. Sendo esse o cenário, que estratégia devemos adotar para garantir que essa participação do cliente se reverta em lucro, o famoso ROI (retorno sobre investimento)? A conversa. Não há segredo mirabolante. O melhor a fazer é levantar a bunda da cadeira e ir conhecer o cliente. Saber o que ele pensa da empresa e o que deseja que essa empresa faça para continuar se relacionando bem com ele.

Tive um grande prazer de conhecer e ser aluno de Carlos Nepomuceno, um cara que precisa ser ouvido por mais e mais pessoas, que me disse o seguinte: "marketing, não importa se digital, ou não, é a tentativa de reestabelecer a comunicação humana, através do respeito entre as partes. O resto é manipulação".

Uma vez, ao comprar um carro, cheguei quase na hora de a concessionária fechar. Um senhor muito simpático veio me atender. Eu perguntei se ainda daria tempo de ver os carros, pois a loja estava encerrando suas atividades naquela noite. O vendedor me disse: "amigo, a loja está fechando, mas eu vendo carros. Você tem preferência por qual?" Aquele vendedor me "ganhou" inteiramente. Suas palavras foram as mais honestas possíveis e se traduziram em: cara, eu amo o que eu faço e quero te deixar satisfeito com isso.

Nessa história, está um dos principais conceitos do Nepô: "reestabelecer a comunicação humana, através do respeito entre as partes". Tudo que qualquer pessoa quer hoje é ser bem tratada, com respeito, seja no campo pessoal ou profissional. Ninguém gosta de ser mal atendido ou enganado. Portanto, se você quiser se relacionar melhor com seu cliente, faça como o vendedor que me atendeu na concessionária. Não basta o "volte sempre" escrito nas antigas sacolinhas plásticas. É necessário colocar mais amor pelo cliente. Sim, amor! Quem trabalha com amor, também ama o seu cliente e não quer saber se ele é importante - se vai comprar muito ou é famoso, ou vai comprar menos e é uma pessoa comum. Ame o seu cliente como quem não vê um rosto, um rótulo, mas sim, um amigo, um aliado. Comunique-se com ele. Sinta que ele é humano e não um número em um protocolo. Faça mais por ele e você vai ver o resultado. Eu acredito nisso. E você?

Posted via email from Fabio Carvalho no Posterous

sábado, 19 de setembro de 2009

Solidariedade e troca de ideias - Assim caminham as "crianças da revolução"

No último fim de semana (11 e 12), aconteceram dois eventos muito legais que envolvem a galera de internet - o Twestival Rio e o Sou + Web, respectivamente. Resolvi compilá-los em um post só. Por que? Primeiro, porque muitos dos participantes estavam em ambos e, segundo, porque, depois de uma semana, estou me sentindo um #failblogger pelo atraso nesse post.

O Twestival Rio aconteceu no Estação República, no Catete e levantou mais de R$ 4 mil para a Sociedade Viva Cazuza. Ideia bacana que apoiei. Palmas para a Singular Digital que ofereceu livros que traziam uma cinta exclusiva para comemorar o evento.

Sobre o evento em si, este que vos bloga ficou muito feliz ao rever os velhos/novos amigos de sempre e orgulhoso de quem organizou o evento: @claudiaruiva, @pathaddad, @roneyb, @claudiamello, e @pedrocardoso, entre outros. Adorei o livro que ganhei e agradeço pela oportunidade em participar. Só acho que o lugar poderia entender melhor a proposta e destacar uma arrecadação extra com 5 ou 10% para a instituição ajudada pelo Twestival. Quem sabe um dia eles aprendem.

Acordei exausto no dia seguinte, mas era dia de Sou+Web, em sua décima edição, novamente realizado no auditório do curso IBEU, em Copacabana. A magia da camisa 10 no futebol se refletiu no evento. Esse foi o melhor de todos até agora, na minha opinião. O tema foi "A privacidade na era da intimidade coletiva". Participaram do debate Fernanda Bruno (Professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura e do Instituto de Psicologia, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dirige o CiberIDEA – Núcleo de pesquisa em tecnologias da comunicação, cultura e subjetividade), Claudio Hannig (Diretor de Contas da Rapp Brasil e responsável pelo escritório carioca da agência), e Marcelo Thompson (Professor Pesquisador Assistente de Direito e Tecnologia da Informação na Universidade de Hong Kong. Doutorando em Filosofia no Oxford Internet Institute, Universidade de Oxford. Mestre em Direito e Tecnologia pela Universidade de Ottawa, no Canadá). A moderação ficou por conta de Andrea Thompson (Jornalista pela PUC, analista de Novas Mídias do Multishow e pós-graduada em gestão estratégica de marketing digital).

"Nossa vida é um bluetooth aberto. Um opt-in constante" (Andrea Thompson)


O debate foi intenso, com trocas de ideias constantes e muita contribuição por parte da plateia, marca registrada do Sou+Web. Fernanda Bruno, primeira a falar, tocou em um ponto interessante sobre o uso que se faz dos dados que disponibilizamos na web. Sua preocupação é o que é feito com esses dados. A quem eles são entregues e como eles são organizados e usados. Segundo ela, os sites devem ser mais explícitos sobre como esses dados são usados. "A Amazon hoje vende seus dados a terceiros", disse Bruno. O que será que ela faz com essa informação, hein Jeff Bezos?


O segundo a falar foi Claudio Hannig. Do ponto de vista do marketing digital, sua palestra não acrescentou muito, mas destaco sua humildade e respeito pelo público. Hannig se disse positivamente surpreso com o nível do debate. Venha mais ao Sou+Web!

The Bagunça's Law e o Bus Uncle

Marcelo Thompson foi o responsável pela melhor palestra. Sem dúvida seu jeito simples de conversar com o plateia e sua expertise em direito e TI contribuíram imensamente ao debate. Para Thompson, vivemos uma época de bagunça geral na web e precisamos organizar essa zona. Porém, a tarefa não é fácil. Destaco aqui sua habilidade para lidar com as questões da privacidade na rede. Marcelo mostrou o vídeo do Bus Uncle - tio do ônibus - e promoveu uma interessante discussão sobre o que o vídeo sugere na esfera pessoal e pública. Perguntei a ele sobre o fato de os países ainda não estarem preparados para dirimir as questões judiciais relativas à internet. Marcelo concorda e diz que os tribunais superiores dos continentes, como a Corte Europeia estariam, hoje, mais bem preparados e capazes de decidir quem deve ser condenado por invasão de privacidade ou não. Certamente, esse tema deve ser rediscutido em outra oportunidade, pois muitas questões merecem ser aprofundadas.

O Sou+Web chegou à décima edição e eu só lamento não ter participado de todas. Parabéns a @ninocarvalho e a todos que já fizeram parte do melhor papo sobre internet do Brasil.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Twitter deixa as marcas mais humanas?

Há um tempo atrás, vi o presidente da Ford Brasil mostrando a cara em um comercial de TV, em que ele garantia que a Ford tinha o menor preço e blá, blá, blá. Recentemente, o Ricardo, da Ricardo Eletro, também foi ao front defender os preços e compromissos da sua marca com o consumidor. Agora, vejo que o Samuel Klein, das Casas Bahia, resolveu ser seu próprio garoto-propaganda e penso: há alguma coisa mudando nisso aí? Não. Na TV, todos  dizem o que  o consumidor deve ou não fazer. Seja o testemunhal do dono da empresa ou de uma celebridade qualquer, ele nos é imposto e dane-se nossa vontade de ser ouvido por quem está oferecendo o serviço. Porém, hoje em dia, percebo que podemos caminhar para uma mudança de relacionamento junto às marcas, desde que elas partam para a personificação das suas imagens. Explico.

Já há algum tempo, acompanho a @planobconsult, mas não sabia quem estava por trás daquela marca. Para minha surpresa, notei uma mudança radical no perfil, quando nele surgiu a imagem de um rosto feminino, com um sorriso bem mais simpático que qualquer logo poderia ter. Fiquei curioso e bati uma DM pra @planobconsult, que na verdade se chama Janaína Machado. Perguntei a ela o porquê da mudança, não sem antes parabenizá-la pelo feito. Jana me deu um depoimento, contando sua história sobre o que pensa da personificação da sua marca e reproduzo-o aqui no MeEmblogando.

"Quando abri uma conta no Twitter não era para ser corporativa e sim pessoal. Na verdade, nem sabia direito do que se tratava. Pode acreditar! Tinha a minha conta e raramente me lembrava de sua existência. Conversando com minha amiga, Vany Laubé (@mosaicosocial), comecei a utilizar devagar, a conhecer melhor as ferramentas das redes sociais, saber da real importância que elas têm para a vida das pessoas e dos negócios.

Confesso que no início tinha muito medo de utilizar o Twitter e inserir a minha fotografia nele. Tudo por causa do Orkut, que não é rede, que na minha opinião, não acho nada confiável. No Facebook comecei a me sentir mais segura, apesar de saber que não é tão segura assim. Aprendendo daqui e dali a mexer no Twitter, tendo muita indicação da Vany, comecei a estudar e a ler muito sobre redes sociais, pois sendo uma profissional de comunicação e com uma recém Consultoria aberta, não poderia ficar sem saber que tipo de ferramenta era esta e o que ela pode proporcionar para uma empresa e seu eu poderia indicá-la como ferramenta para meus clientes.

Fui sendo seduzida aos poucos. Mudei a minha conta pessoal no Twitter pessoal para corporativa. Foi aí que surgiu o @planobconsult. Comecei em querer saber quem eram as pessoas indicadas para seguir, ligadas a minha área, quais eram as pessoas certas, procurei jornais, consultorias, profissionais da área, professores, pessoas interessadas em falar de assuntos sérios, dividir informações, saber de eventos como Descolagem de meu amigo @largman, #soumaisweb do @ninocarvalho. Comecei a amar esta ferramenta. Acredite também nem sabia mexer no Tweet DecK, e foi indicação do @mosaicosocial. Juro, que foi paixão a primeira vista.


Conheci no Twitter gente maravilhosa como a @vanessa_aguiar, @leobraganca, vc, @ninocarvalho, @brunofontes, @cristianoweb, @edustarling @flaviagalindo, @Claudia_A_Leite e muitos outros. Fui surpreendida ao receber pedidos de jornalistas famosos da Globo querendo me seguir. Estava no caminho certo e plantando uma semente que florescia. A sedução foi aumentando e aumentando. Por muitos meses, mesmo seguindo pessoas confiáveis, assessorias, consultorias, jornais nacionais e internacionais, blogueiros, jornalistas,etc., ainda tinha medo de inserir meu rosto no Twitter. Só utilizava a marca de minha empresa. A Vany sempre pedia, quase que diariamente para que eu mostrasse meu rosto. Um belo dia, recebi uma foto minha, que havia sido trabalhada por um amigo, fotógrafo internacional. Ele encaminhou por e-mail como um presente. Ele pegou minha foto no Facebook, reverteu a posição, tirou minhas sardas (rs) e inseriu moldura. Achei super legal e bonito o trabalho que ele fez. Uma surpresa de um amigo fotógrafo que já teve o privilégio de fazer sessão de fotos de Bono, Sonia Braga, Robert Plant, Jimmy Page. Ele estava me presenteando com uma foto trabalhada em seu estúdio e com o maior carinho. Tinha que usar. Postei primeiro no Facebook e logo em seguida, no Skype e MSN. Por fim, foi no Twitter. No mesmo instante que postei, recebi mensagem da Vany e do Nino elogiando. O Nino me mandou um Twitter dizendo que foi muito legal ver meu rosto e que era muito bom saber como eram as pessoas com que ele estava falando. Me convenci que poderia deixar minha foto e mais ainda, eu sou a Plano B Consultoria, então por que não mostrar o meu rosto, mostrar ao meus clientes que a Plano B é a Janaína Machado? Ela é mais importante do que a logo de sua própria consultoria, pois sou eu que comando a Plano B, que trabalho e me apresento para os clientes. Não poderia ficar escondida atrás de uma logo. Posso vender meu trabalho de consultora, de profissional de comunicação interna sem a logomarca criada carinhosamente por um amigo. Ela e eu somos únicas. Nos complementamos." 

 
Um tweet de Janaína Machado, o rosto à frente do @planobconsult

Apesar de essa não ser a regra, felizmente além da Jana, há outros exemplos, como o Fábio Seixas, a pessoa por trás do @camiseteria, que se comunica muito bem com o novo consumidor, entre outros que já pensam na comunicação 2.0. Pode até ser muito cedo para isso, mas podemos dizer que estamos saindo do conceito de valor das marcas para o valor das pessoas. Trata-se de mais uma grande quebra de paradigma proposta pelas mídias sociais e seus atores. É mais fácil e confiável conversar com um rosto do que com uma logo. Essa é uma das razões pelas quais tantas empresas e celebridades, vide o case da Xuxa, ainda batem cabeça no Twitter e em outras mídias sociais. Quem sabe com mais pessoas, empresários, profissionais liberais, seguindo o bom exemplo da Janaina, não teremos no futuro uma relação mais amistosa e de menos arrogância das marcas com os clientes? Quem sabe?

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sábado, 29 de agosto de 2009

Blogbooks vai transformar blogs em livros

Se você acha que seu blog dá um livro, se ligue no Blogbooks, uma ideia da Singular Digital, que vai transformar 12 blogs em livros. São 12 categorias, passando por quadrinhos, humor, sexo, política, entre outras. O blog mais votado entre os 120 selecionados será premiado com toda pompa e circunstância na Bienal do Livro, que rola agora em setembro, no Rio de Janeiro.

O primeiro Prêmio Blogbooks já é um sucesso. Em dez dias de campanha, o site recebeu mais de 45 mil visitas únicas, bombou no Twitter e já registrou mais de 12 mil votos. E você, quer ajudar a transformar seu blog favorito em livro? Se ligue e acesse: www.blogbooks.com.br




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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

França, Brasil e o marketing de livros

Nunca bloguei sobre o fato de trabalhar em uma editora.  Mas, acredito que esse post passou a ser pertinente, porque trabalho em  um mercado dinâmico e as estratégias para ele mudam quase que diariamente. Fico muito contente, e orgulhoso, pois a Ediouro acompanha essas mudanças e tem saído sempre na frente quando o assunto é tecnologia e estratégias em marketing digital. Contudo, pensei que ficaria desconfortável em escrever este post. Não quero que esse blog seja um canal "jabá inside", embora seja fato que trabalho para uma das mais respeitadas editoras do país e líder de mercado. Espero somente dar uma ajuda a quem enfrenta o desafio diário de vender livros no Brasil.

A pedido da minha amiga de Sou + Web, Marisa Lemos, resolvi comentar aqui no MeEmblogando um post que ela me enviou essa semana. Ele aborda a forma como o lançamento de um livro é feito na França e a diferença de pensamento das editoras francesas em relação as da Terra Brasilis.

Em resumidas linhas, o post afirma que, na França, o lançamento - assim como o planejamento do marketing de um livro -,  é feito de maneira bem diferente daqui no Brasil. Lá, 200 blogueiros comentam o livro - ainda em fase de manuscrito - e, com base na análise da repercussão das resenhas, todo o processo de promoção do livro é definido. Isto é, o livro não é promovido na grande imprensa, ou "dead tree society", como o autor do texto, Fernand Alphen, coloca.

Acho esse modelo super válido, pois ele dá credibilidade ao livro e à editora. As opiniões vêm de leitores e não de críticos literários acostumados a escrever o mesmo blá blá blá de sempre. A relevância gera credibilidade nos comentários e isso promove o livro positiva ou negativamente. Ou seja, não há enganação. Ou o produto é bom, ou não é.

Entretanto, esta estratégia também implica uma profunda quebra de paradigma. Muitos marketeiros no Brasil, acreditem se quiser, ainda pensam que mais vale um outdoor parado, caro, muitas vezes não lido, para divulgar um produto, do que uma boa ação de social media.

O mercado editorial aqui ainda padece da tirania da grande imprensa. É inegável que uma matéria em um grande veículo ainda mobiliza mais pessoas a conhecer um livro, mas uma ação focada em mídias sociais aproxima mais a marca de seus potenciais compradores. Quando um grande veículo fala de uma marca, a mensagem pode se perder, pois o campo de abrangência desse mesmo veículo é muito extenso. Porém uma ação bem planejada e direcionada provavelmente terá um impacto maior, porque seu público é definido. Vale lembrar que o modelo francês avalia o pré e não o pós. Isso significa que a editora ainda tem uma valiosa métrica em suas mãos para coordenar as ações que julgar necessárias. 

Para terminar, não acho que devemos promover uma guerra entre a grande imprensa e os blogueiros. Os grande jornalistas sempre serão relevantes. Entretanto, o modelo arcaico de promoção no Brasil ainda deve persistir por um tempo. Essa quebra de paradigma será lenta, como tudo o que acontece por aqui. Isso é cultural. Mas, como profissionais de marketing, não devemos desistir dela. Temos que aproximar cada vez mais os consumidores de nossos produtos. Usar as ferramentas que temos a nossa disposição com habilidade e alcançar o engajamento que desejamos. Afinal, é conversando que a gente se entende.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sou + Web #9 - Especialistas, milk shake e uma gringa simpaticíssima

Que o Sou + Web é um dos eventos sobre internet e afins mais legal da atualidade, isso já está virando redundância. Na verdade, o que o S+W tem de diferencial é justamente o seu formato, em que todos, palestrantes e plateia, participam ativamente. Isso dá ao evento uma característica de debate aberto, sem censura e muito informativo pra quem vai.

A nona edição do evento aconteceu mais uma vez no auditório do curso de inglês IBEU, em Copacabana, no primeiro dia do mês. O tema foi SEM e SEO, as duas maiores febres da web no momento, que tem levantado cifras pra lá de interessantes, mostrando que o investimento em marketing digital só tem crescido e promete aumentar ainda mais. O moderador do S+W9 foi Lula Ribeiro da Módulo. Os debatedores foram Paulo Teixeira, Gustavo Loureiro e Robert Rodrigues.

"A web é cíclica " - Paulo Teixeira

Paulo Rodrigo Teixeira começou falando sobre o novo panorama do mercado, em que a publicidade tradicional vem perdendo espaço para a internet, com números consistentes. Segundo Teixeira, em 2007 foram investidos US$12,2 bi, só nos Estados Unidos. Em 2011, esse número deverá dobrar. A receita do Google  com publicidade em 2008 foi de US$ 5,7 bi.

Paulo nos contou que o que as empresas querem é visibilidade. Porém, a grande maioria das organizações não entende o que isso significa. Muitas preferem se perder em promessas milagrosas, para só depois contratar profissionais gabaritados, que fazem o trabalho como deve ser feito. Como conselho, além de fomentar cada vez mais os debates, sobre o tema, Teixeira propõe a criatividade como força-motriz, principalmente para ações de SEO (Search Engine Optimization - a otimização da busca orgânica nas ferramentas de internet, como Google, Yahoo, e Bing (Microsoft).

"As pessoas usam pouco ou não usam os relatórios do Adwords" 
"A sua marca não precisa estar na sua relação de palavras-chave em links patrocinados" - Gustavo Loureiro

Gustavo Loureiro falou sobre o perigos dos "sobrinhos" que trabalham em SEO. Ele contou sua experiência em uma loja de departamentos e sobre como ficou frustrado por causa da falta de conhecimento do cliente em relação ao trabalho de marketing de busca. Loureiro também tocou no ponto dos SEO's blackhat, aqueles utilizam técnicas ilícitas para atingir os primeiros lugares. Totalmente desaconselháveis.

Para Gustavo, antes de se trabalhar em otimização é necessário arrumar o site que se deseja promover, coisa que muitas empresas evitam fazer para não ter "trabalho". Segundo ele, as métricas ajudam muito em ações nos links patrocinados. Ele destacou que os usuários fazem mal uso dos relatórios de métricas do Adwords. "Não é só startar uma campanha no Adwords. É preciso analisar semana a semana. Analise as impressões. Especifique mais as palavras de acordo com os relatórios", afirma Loureiro.

O lado humano do SEO - Robert Rodrigues

Para Robert Rodrigues, analista da agência Frog, mais importante que os h1s, robots, sitemaps e metatags da vida, é importante entender como o consumidor pensa, antes de se elaborar uma campanha de SEO. Muitas vezes, as palavras-chave certas na otimização de sites estão nas perguntas dos consumidores. Para ilustrar esse pensamento, Robert trouxe um case de dois livros da Ediouro, editora atendida pela Frog. Ele destacou os livros: Como escrever um livro, que é muito bem sucedido na busca orgânica, e Você já pensou em escrever um livro?, que não aparece bem nos buscadores. Segundo Robert, "Como escrever um livro" é uma pergunta feita muitas vezes pelo consumidor. Isso promove uma otimização espontânea, ajudada pelo próprio consumidor que deseja a resposta a essa pergunta.

Segundo Robert, nenhuma ferramenta de busca deve ser desprezada. Ele citou o exemplo do blog do Fred Pacheco, diretor comercial do BooBox. No Bing, o blog de Pacheco é o primeiro quando se busca por marketing online. Entretanto, no Google, o mesmo blog tem a posição 286º. Isso revela que há critérios claramente diferentes nos buscadores. Além do Bing, Robert acredita que o Google não é tudo. Devemos valorizar outros canais de busca, tais como YouTube, Flickr, Twitter etc.

"O mundo vai mudar e o SEO também"
"O Brasil chegou antes às mídias sociais" - Sara Holoubek

Sara Holoubek é presidente da SEMPO, organização que promove o SEO  e SEM globalmente. Ela falou do início do SEO/SEM nos Estados Unidos e da ausência de informações dos clientes; a falta de transparência do mercado, semelhante ao que ainda enfrentamos no Brasil, atualmente. Para Sara é importante compartilhar informações,  ajudar o crescimento do mercado e, fundamentalmente, ser mais transparente com o cliente. "Um cliente que sabe mais é um cliente que gasta mais", afirma. 

Vale a pena ainda destacar a excelente questão levantada por Vanessa Nunes, especialista em Mkt Digital, que abordou o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Algo a se pensar, com certeza. Gerou polêmica.

Quem mais falou sobre o Sou + Web 9

Jornalistas da Web
9º #soumaisweb - SEM SEO NÃO DAH!
Blog do Enrico Fonseca

Participantes relevantes na plateia

Marisa Lemos, entre outros

Crédito da foto - Bruno Fontes: Lula Ribeiro (no fundo), Gustavo Loureiro (à esquerda), Robert Rodrigues, Sara Holoubek, Nino Carvalho (organizador) e Paulo Teixeira.

Se você blogou também, coloque o link no comentário.

O próximo S+W, o décimo, deve tratar de direitos autorais e Creative Commons. Vamos aguardar!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Quer investir em mídias sociais? Ouça o Conselho

Sim, o título está certo. Não estou falando de um conselho, mas sim, do Conselho de Mídias Sociais para Negócios (Social Media  Business Council), que promove essa semana nos Estados Unidos um encontro que pretende auxiliar grandes marcas a planejar melhor suas ações na web, especialmente em mídias sociais.

O Conselho, anteriormente chamado de Blog Council, é uma comunidade de marcas focada em ajudar grandes empresas a ter sucesso usando mídias sociais. Profissionais da Dell, Walmart, Coca-Cola, Wellsfargo, GE e Proctor & Gamble, entre outras majors, dão conselhos sobre como conseguir se engajar através de ações em mídias sociais. A ideia do projeto é ensinar as empresas a usar o marketing boca-a-boca e mídias sociais a empresas de pequeno, médio e grande portes.

O convidado de hoje foi o especialista em mídias sociais Shel Israel, que também falou sobre seu novo livro Twitterville -  how businesses can thrive in Global Neighborhoods (algo parecido com "como os negócios podem ter sucesso na era da globalização"). 

Por motivos geográficos, não pude acompanhar a palestra de Israel, mas o acompanhei o search no Twitter e posto aqui algumas frases dele twittadas por quem esteve presente ao evento. Vários conceitos podem ser aplicados às empresas brasileiras.
  • "CEO's que não usam Twitter, blogs etc são como aqueles que não acreditavam em computadores." ("CxOs who don't use twitter, blogs etc are like those that didn't embrace computers".)
     
  • "O Twitter possibilita abraçar um velho amigo na primeira vez em que você o encontra." ("Twitter enables you to hug an old friend the first time you meet")

  • "Como podemos ter certeza que livros sobre mídias socias não estarão obsoletos antes mesmo de serem lançados? Concentre-se em conceitos permanentes, não em questão momentâneas." ("How do U ensure SM books dnt become outdated before release? Concentrate on timeless concepts not time-sensitive issues.")

    - Pegando carona aqui, digo que o mais importante não é o próximo "Twitter", e sim saber como usar as ferramentas certas. 


  • "Imagino o dia em que novos profissionais ganharão, além de uma conta de e-mail da empresa, uma conta de sua rede social." ("I envision the day when new employees come in & R given not only email acct, but social networking acct.")

    - Será?


  • "Inicialmente, as empresas usam o Twitter para "conseguir seguidores", e terminam se concentrando naqueles que elas seguem." ("Initially businesses come 2 twttr 2 "get followers" & end up concentrating on those they follow.")
E nós? Quando teremos o nosso conselho? Adoraria participar de um. E você?

Além de Twitterville, Shel Israel participou da elaboração do excelente e-book
The Conversational Corporation, da DowJones.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sou + Web #8 - Caroline Haythornthwaite - Redes sociais / Social networks

Quando Nino Carvalho propôs um Sou+Web com a professora Caroline Haythornthwaite, eu tinha certeza que o evento seria um grande sucesso. Afinal, a professora Caroline é uma das maiores especialistas em estudos de redes sociais no mundo e, mesmo sendo da área acadêmica, eu sabia que iria trazer uma grande colaboração. O Sou+Web 8 foi realizado no último dia 18, no auditório do curso de inglês IBEU, em Copa, com direito a wi-fi de qualidade (cadê o meu netbook???).

Para quem não a conhece, a professora Caroline Haythornthwaite trabalhou por dez anos na I. P. Sharp Associates (IPSA), uma das maiores empresas canadenses em consultoria e serviços em TI nos anos 70 e 80 , desenvolvedora da linguagem de programação APL. Em, 1981, Caroline já usava um dos primeiros programas de email - o que a faz, em suas próprias palavras, se sentir um dinossauro geek. Além disso, ela trabalhou com o professor Barry Wellman, especialista em redes sociais. Em 1996, decidiu começar a carreira acadêmica e passou a ser professora da Universidade de Illinois, EUA. Uma das principais razões de sua vinda ao Brasil foi o estudo que escreveu sobre redes sociais que esse que vos bloga teve a oportunidade de conferir.

Mais rápido que a água, mais lento que a água, porém nunca na velocidade da água

Caroline começou sua palestra dizendo que os participantes do Sou+Web, são aqueles que estão sempre antenados com o que acontece, o tipo de profissional que vai mais rápido que a água, fazendo referência a um ditado canadense que compara a canoagem ao modo de vida de cada um. Entretanto, ela acha que após o boom das redes sociais e o impacto que elas têm causado no marketing online, é hora de fazer uma análise mais profunda e ir mais lento que a água. Ela foi contundente quanto ao desejo das pessoas que hoje trabalham com tecnologia voltada para área de web e esperam que o mundo todo as entenda e acompanhe seus movimentos. Segundo Caroline, isso não acontecerá.

Confiança é tudo

Para Caroline, comunidades em redes sociais são construídas com base na confiança. Esse é um dos principais conceitos que validam e suportam a ideia das conversas na rede, o que chamamos de engajamento (engagement) atualmente. Caroline diz que "conversar não é perda de tempo", como as corporações costumavam pensar. E isso tornou possível a conexão de pessoas distantes geograficamente, mas que trabalham e conversam sobre os mesmos interesses.

Caroline Haythornthwaite no Sou + Web 8 - Foto Bruno Fontes

Comunidades x Aglomerações

As pessoas procuram suas comunidades, diz Caroline. Seja qual for seu nível de interação, as ferramentas que utilizam, os gadgets, as pessoas precisam dessa interação. É o seu espaço para discutir, propor e desenvolver ideias. Com a chegada da internet, esse sonho se tornou possível. Entretanto, quando todos pensavam que a única ideia de ação colaborativa na web se baseava nas comunidades e na interação que elas promovem, o termo crowdsourcing surgiu com força criando uma nova categoria, um novo padrão de interatividade online. Segundo Caroline, essas duas categorias de interação trabalham juntas, e muitas vezes se interceptam, embora os laços mais fortes garantam um comprometimento maior com a comunidade.

O sempre relevante Roney B. fazendo uma pergunta - Foto Bruno Fontes

Para Caroline, o motivo pelo qual algumas comunidades desaparecem está no conceito que envolve os laços fortes e fracos. As comunidades com muitos laços fortes adquirem o capital social, que as transforma em formadores de opinião. Sobre as redes sociais no ambiente de trabalho, Haythornthwaite diz que as empresas terão que aprender a lidar com isso, pois se os empregados não falarem sobre elas nas redes sociais, falarão de outra maneira. Se você quiser ler mais sobre empresas que criaram suas próprias redes sociais, como uma forma de manter um certo controle sobre o que é abordado pelos empregados, aconselho uma olhada no e-book organizado pelo time da Dow Jones.

Perguntei a Caroline se aqueles que formam os laços fortes das comunidades poderão se tornar a nova mídia. Caroline disse que não é possível afirmar isso. O importante é notar que todos temos laços fortes em fracos em nossas redes, pois não podemos prestar atenção a tudo. Talvez isso explique o meu downsize nos RSS de blogs.

A TV além da TV

Perguntada sobre a melhor modelo para as emissoras de TV, Caroline afirmou que o que vai além dos programas é a melhor maneira de manter os espectadores ligados. As ações e comunidades que promovem os programas e que até dão mais informações sobre os shows podem e devem ser apoiadas.

Uma outsider falando sobre online marketing

Perguntei a Caroline o que ela acha das campanhas e ações online que têm movimentado o marketing online. Mencionei ainda a desastrada ação da Best Shop, comentada por Leandro Bravo, no Sou+Web anterior. Inicialmente, Caroline abordou a aspecto da venda online. Ela compra muito online. Segundo ela, banners não são a melhor solução para vendas online. "Aquelas coisinhas piscando não me atraem", diz. Mais uma vez, ela citou o componente da confiança para acreditar no marketing de um produto. Caroline acredita que as empresas devem observar o que falam sobre elas e avaliar os números a fim de reverter opiniões negativas, caso necessário.

Na minha opinião, o oitavo Sou+Web foi um dos melhores já feitos. Acredito que o diferencial foi a colaboração dos participantes, além da torcida de todos pra que tudo desse certo. Que venham mais e melhores.

domingo, 28 de junho de 2009

#Chupa is #1


Em resposta ao @aplusk = Ashton Kutcher - que estava empolgado com a vitória parcial dos Estados Unidos por 2 a 0, contra o Brasil, na final da Copa das Confederações -, vários twitteiros brasileiros postaram a tag #chupa, após a virada brasileira por 3 a 2, no segundo tempo. A tag levou o Brasil ao número 1 do Trending Topics do Twitter.

Tudo bem que ganhamos mais um título, mas em cima dos EUA, na minha opinião, só dá pra zoar o @aplusk, mesmo.

Onde mais falaram disso?
EGO

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terça-feira, 9 de junho de 2009

Oi?

Uma das piadas da semana no Twitter foi o que acontece ao se digitar a palavra "merda" no novo mecanismo de busca da M$: o Bing. O resultado é no mínimo intrigante. Fica a pergunta, que tagueamento é esse? E será que a equipe que cuida do SEO do site dela sabe disso?

Clique na imagem para ampliar
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Meme update - novidades do cachorrinho

No dia em que o mundo ficou sabendo que o novo iPhone trará várias inovações, mas não terá ainda suporte ao Flash (#fail), o pessoal do meme anunciou mais novidades para o serviço.

  • Busca de pessoas - agora é possível encontrar quem se quer no meme. Como o número de usuários no serviço ainda é pequeno, a busca ainda pode ser frustrante.
  • Navegação ajax no painel - isso acelera ainda mais o funcionamento da ferramenta. Ajax, pra quem não conhece, é usado no Gmail.
  • As páginas de seguidores e a busca passam a mostrar o número de seguidores e a descrição de cada um.
  • Em certos momentos o excesso de GIFs animadas fazia o painel ficar muito lento. Agora elas só carregam se você quiser.
Acho que tem gif demais no meme e, na minha opinião, isso infantiliza um pouco a ferramenta, mas isso pode mudar.

  • Também foi resolvido o problema com ampliação de imagens no Internet Explorer.

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sou + web #7 discute o Twitter

Neste sábado (30), rolou mais uma edição do Sou + Web, evento evento que acontece uma vez por mês no Rio de Janeiro e discute as tendências e os rumos da internet. A sétima edição do evento aconteceu no auditório da ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagens), no Centro do Rio de Janeiro, e foi totalmente dedicada ao fenômeno que tomou conta da web nos últimos anos: o Twitter. Sob a moderação de Roney Belhassof, a mesa de participantes foi composta pelo especialista em mídias sociais, Roberto Cassano, a blogueira e membro do PontoFrio.com, Simone Villas Boas, pelo blogueiro, Luis "The Best" Ricardo, e o criador do Twitcast, Leandro Bravo.  O Sou+Web é uma ideia de Nino Carvalho, coordenador do curso de pós-graduação em gestão estratégica de marketing digital da Facha/Igec.

"Você não apaga nada do Twitter" - The Best

O primeiro a falar foi Luis Ricardo, mais conhecido como The Best. Blogueiro experiente e antenado com as várias redes sociais, The Best destacou as características que diferem o Twitter das demais ferramentas. Para ele, o tempo que uma empresa ou blogueiro tem para atrair um usuário é curto. O tiro deve ser certo. "Você tem uma ou duas "twittadas" pra poder atingir o seu público. Mas do que isso, você já passa a ser uma pessoa chata.", disse o blogueiro. Sobre as empresas que estão entrando no Twitter, The Best disse não se incomodar com isso. "Não vejo problema em se fazer publicidade no Twitter desde que eu acredite no produto." Para ele, os recentes cases  de publicidade paga com Marcelo Tas, contratado para postar tweets para uma empresa de telefonia e, mais recentemente, o do blogueiro Cris Dias, não  vão contra as diretrizes do Twitter. The Best afirmou que não gosta quando se vende opinião, mas não condena quem faz isso. Segundo o blogueiro, isso é uma discussão que vai além dos 140 caracteres.

Twitter x RSS

The Best não é partidário do uso do Twitter como feed. Para ele, se uma pessoa gosta de um blog, assina o RSS daquele blog, sem precisar ficar sendo bombardeada com os links de atualizações. Esse uso do Twitter como leitor de RSS não é bem visto na twittosfera. A @fimdejogo, do blog Fim de Jogo,  e @lebravo do TwitcastBR,  levantaram uma questão que pode servir como exceção a essa regra. Para The Best, blogs que dependem de atualizações on time podem usar o Twitter como RSS, pois suas informações perdem a relevância se não forem divulgadas na hora.


Luis Ricardo o "The Best" - foto @brunofontes

"A oportunidade está nos mimimis" - Simone Villas Boas

Simone Villas Boas foi a segunda palestrante a falar. Simone separa o Twitter em cinco grupos: o daqueles que buscam por socialização, os que querem descobrir diversão, os que procuram informação, os "mimimi" que só querem reclamar e compartilhar suas mazelas e, finalmente, os que desejam dizer o que estão fazendo no Twitter, função inicial da ferramenta. Para Simone, cada um desses grupos distintos pode ser impactado por uma ação específica. O mais importante é que esta ação seja pontual e imediata, e que ela mexa com quem está twittando. "As grandes oportunidades para as empresas estão nas hashtags de mimimi". As hashtags são as palavras que vem depois do símbolo # e que dão o tom do assunto tratado em cada post. Os mimimis geralmente mostram algum tipo de insatisfação e podem motivar uma ação de marketing. "Quem vende sapato, chocolate ou bebida alcoólica tem que aproveitar essas oportunidades. É uma questão de timing", diz Simone. Para ela, o SAC das empresas tem que atuar junto com o acompanhamento do Twitter. Segundo Simone, o Twitter não é uma ferramenta para atendimento ao cliente. 

A discussão sobre o Twitter e o atendimento online rendeu bastante depois da explanação de @s1mone e pode até se assunto de um novo evento. Alguns @s que participaram dela foram:

@raphaelgreco
@gugaalves
@ninocarvalho
@yogodoshi
@fimdejogo
@mslemos

@lebravo e o case da Best Shop

Leandro Bravo trabalha com internet e webdesign há mais de dez anos. Em sua palestra, ele falou do Twitcast, podcast criado por ele e um dos primeiros a ser dedicado inteiramente ao Twitter. Mas, o case da Best Shop foi o  tema que pontuou sua participação. Pra quem não sabe, a Best Shop divulgou uma promoção no Twitter que consistiu numa caça às ofertas e prometeu vender TVs LCD por R$ 200,00, durante as madrugadas. A ideia pegou carona na falha da FNAC, que teve uma alteração drástica nos seus preços recentemente, alegando que hackers teriam invadido seus sistema. LeBravo relatou que ele mesmo ficou acordado para comprar as TVs até uma da manhã, mas o site saiu do ar. No dia seguinte, eles prometeram vender as tais TVs, mas ninguém conseguiu comprar. Um #FAIL sem tamanho. A confusão que a Best Shop arrumou na web foi tão significativa que o case disseminou um certo ódio à empresa, que culminou na criação do euodeioabestshoptv pelo próprio Leandro Bravo. No site, está sendo proposta uma ação conjunta de processo. Isso vai dar pano pra manga. Como disse Nino Carvalho, as empresas não podem mais entrar de orelhada na web. Concordo plenamente.

A bancada "fera" do Sou+Web#7. Lebravo (à esquerda) e Simone 
ao seu lado. RoneyB (centro), The Best e Cassano - foto @brunofontes

"O Twitter cria redes sociais efêmeras" - Roberto Cassano

O último palestrante do dia foi Roberto Cassano, diretor de mídias socias da Frog, uma das mais respeitadas agências com foco em mídias sociais no Brasil. Segundo @rcassano, o Twitter é um formador de redes efêmeras. Como exemplo, ele citou as discussões sobre Fórmula 1, que se resumem estritamente ao acompanhamento das corridas e acabam quando elas terminam.

Cassano também comentou a ação desastrosa da Best Shop, mas analisou o outro lado da história. "Só erra quem tenta." Para ele, olhar o lado da empresa também deve ser levado em consideração, pois eventualmente todos vamos errar. Ele ainda comparou o Twitter às antigas BBS - bulletin board systems - em que existia a forma "reply to all", que para Cassano é exatamente o que acontece com o Twitter hoje.

Um assunto que também permeou a discussão do evento foi a humanização do Twitter. Cassano é o criador do @oleitorvoraz - Twitter da Frog que promove ações para a Ediouro. Para Cassano, o @oleitorvoraz é o case que ele vai guardar com carinho para toda a vida. O twitter da Ediouro virou um personagem tão humano que chegou a ser convidado para o amigo oculto de vários twitteiros. "O Twitter também é humano", disse Cassano.


Os feras da bancada e eu - foto @cristianoweb

Eu em um bate-papo com Nino Carvalho - foto @brunofontes


O efeito "todo mundo"

Cassano alertou para um efeito curioso provocado pelo Twitter. Ele consiste em se achar que todos estão falando sobre a mesma coisa na rede social e ao mesmo tempo. " Você tem a sensação com o Twitter de que todo mundo está falando sobre um determinado assunto e isso não é verdade. Esse é um fenômeno que permite ser trabalhado pelos marketeiros e pode ser interessante para as marcas.", afirmou o jornalista.

"A marca só é bem aceita se falar "twittês" 
"O Twitter vai morrer um dia" 
Roberto Cassano

O sétimo Sou + Web foi interessante sobre vários aspectos, principalmente para ver que o Twitter, assim como outras redes sociais, ainda é uma área desconhecida para muitos, mas gera cada vez mais interesse. A discussão foi de alto nível e os palestrantes não decepcionaram aqueles que foram conferir.
Parabéns a todos.

Links relacionados:
Blog S.O.B.R.E.T.U.D.O
Senhor Estarei te irritando
Blog do The Best - Sim, ele debate e ainda posta depois! O cara é o The Best, né?

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mudanças no meme

O pessoal que faz o meme do Yahoo divulgou hoje (27) novas melhorias para o site:
  • A possibilidade de apagar posts direto do painel. Para fazer isso, é só clicar em lixeira.
  • Foi criada uma página para ajudar quem ainda estiver meio perdido.
Apesar das melhorias, os desenvolvedores pedem que os novos e "antigos" memers continuem mandando suas mensagens e sugestões.

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Você já é um memer?


Há poucas semanas, o Yahoo deu o pontapé inicial no projeto Yahoo meme, uma ideia que se baseia na mecânica do Twitter, mas que apresenta itens diferenciados como a possibilidade de se postar imagens, músicas e vídeos diretamente na interface do site, coisa que o Twitter não permite.

Especialmente voltado para o Brasil, o meme é desenvolvido por brasileiros e hoje (25), tive a oportunidade de "memear" com Pedro Valente, um dos desenvolvedores do meme, e fiquei sabendo que, além de usarem o sistema de gerenciamento de projetos Scrum - leia a matéria matadora da TI Digital de abril -, os caras continuam pensando em mais novidades para o site. Até agora, o meme só pode ser acessado por meio de convite de outros "memers" Mas, quem quiser esperar, pode se cadastrar no site para receber um meme pra chamar de seu.

MeEmblogando: Vcs aí no meme têm conseguido aplicar o scrum com tranquilidade?

Pedro Valente: Sim, temos usado com ótimos resultados.

ME: Uma vez repostado um meme não dá pra postar de novo?

PV: Isso mesmo. Repost é um só por pessoa. 

ME: Tive que repostar outro meme seu pra poder continuar a nossa conversa. Os reposts serão a forma de reply do meme?

PV: Esse é um problema que queremos resolver em breve. Por enquanto o pessoal tem continuado a conversa com novos posts. 

Como disse anteriormente, gostei de cara do meme. Vamos ver o que acontece mais pra frente. Acho que vem coisa boa por aí.


Se você quer dar alguma sugestão para a galera que faz o meme, acesse: http://meme.yahoo.com/help/feedback/

Alguns memes que recomendo:

Alessandra Tussi - http://meme.yahoo.com/justale/
Babi Franzin - http://meme.yahoo.com/babi/
Roney B - http://meme.yahoo.com/roneyb/
Pedro Cardoso - http://meme.yahoo.com/pedrocardoso/

No translation on this post.


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