segunda-feira, 30 de março de 2009

Mais rápida que o marketing da FIA / Faster than FIA's marketing department

A estreante equipe BrawnGP venceu o Grande Prêmio da Austrália com a dobradinha sensacional de Jenson Button e Rubens Barrichello. A escuderia recém criada por Ross Brawn foi tão rápida que não deu tempo do departamento de marketing da FIA se preparar para vender material licenciado. Hoje, ao receber a newsletter da F1 Store, loja oficial da Fórmula 1 no mundo, não pude deixar de reparar no anúncio de "em breve" para a chegada dos materiais da BrawnGP ao estoque.

Amigos, isso não pode ser considerado um #FAIL. Afinal, quem diria que uma equipe quase falida, como a Honda, poderia ser salva, rebatizada e transformada em líder isolada do campeonato, abocanhando as duas primeiras posições. E eles ainda têm o Rubinho! rsrsrs...(maldaaade)

 
A loja da F1 ainda não tem material da BrawnGP. Eles foram muito rápidos
 
The rookie BrawnGP Team got their first F1 triumph ever,by taking a 1-2 victory with Britain's Jenson Button and runner-up Brazil's Rubens Barrichello. The team did it so fast that got the F1 Store staff unprepared to provide the customers with BrawnGP teamwear (see picture above).

In my opinion, that should not be considered a #FAIL. After all, who would tell a team that was almost down and out could make this fantastic comeback with such success?

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Você roubou uma Trip? / Steal this mag!

Essa veio do @BlueBus. A Trip teve uma sacada genial: espalhou várias cópias da revista (fotocópias, mesmo!), em lugares de grande movimentação da cidade de São Paulo, como estações de metrô, e pediu às pessoas para "roubar" um exemplar. A ação foi criada para anunciar que, agora, todo o conteúdo da revista impressa pode ser acessado gratuitamente na internet. Confira o vídeo com as reações da galera nas ruas.

Trip magazine, one of the most famous among youngsters in Brazil, asked the people on the streets, especially at subway stations, to "steal their magazine". This marketing campaign was created to announce that, from now on, the magazine will release all of its printed content for free on the internet.

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terça-feira, 24 de março de 2009

Levando o Twitter a sério / Taking Twitter seriously

Ellen Degeneres é uma comediante e apresentadora de talk show nos Estados Unidos, famosa por estar sempre ligada nos hypes do momento. Ela colaborou ativamente com a campanha de Barack Obama à presidência, participando de vídeos e comícios. Agora Ellen se dedica ao Twitter seriamente. Tanto que tem uma equipe para twittar pra ela. 

Atualmente, o @TheEllenShow tem 348.693.. 348.694 (pois acabo de começar a seguí-la), seguidores e nesse vídeo você pode ver Ellen falando do seu time de twitters, que "se preocupa em ser interessante para os seguidores". Mais uma artista 2.0 ligada na maior ferramenta social de todos os tempos. #prontofalei

Talk show host Ellen Degeneres needs no introduction if you are American or speak English. So, she took the opportunity to show she cares about Twitter and most importantly about the quality of the her tweets. If you follow Ellen (@TheEllenShow) on Twitter, meet her Twitter team on this video.

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segunda-feira, 23 de março de 2009

Meu primeiro Sou + Web / My first Sou + Web

Neste sábado (21), tive a grata oportunidade de participar do Sou+Web, evento que rola na FACHA - Faculdade Hélio Alonso - e é organizado por meu xará de sobrenome, Nino Carvalho. Eu fiquei duplamente feliz no local. Primeiro, por rever a faculdade onde me formei há nove anos (tá diferente, mesmo), e segundo pelo alto nível dos palestrantes e do público. 

Quem abriu a sexta edição do Sou+Web foi o professor Mário Lima Cavalcanti. Ele apresentou o time de palestrantes e deu um panorama do mercado de mobile no Brasil. Até aqui, são 152 milhões de linhas ativas. A previsão de fechamento do ano de 2009 é de 172 milhões.

A primeira palestra foi de Rosana Fortes (@rofortes), diretora de criação da Hands. Rosana ressaltou a importância do celular como meio de inclusão digital. Ela destacou também que, hoje no Brasil, o mercado, apesar de crescer a passas largos a cada ano, tem somente 10 milhões de usuários que efetivamente surfam na web móvel. Na opinião de Rosana, isso se deve ao fato de que há quatro anos a internet no celular era sinônimo de coisa ruim. As operadoras não estavam preparadas para ela. Para ilustrar o comentário, Rosana, uma carioca radicada em São Paulo, brindou o público com uma história pessoal, em que ela foi orientada por um atendente de operadora a não usar o tal do "vap" (wap), a "internetizinha" que não funciona.

Para Rosana, o fundamental pra quem deseja trabalhar com mobile marketing é ter uma boa base de opt-ins. É importante saber quem é o seu público, disse. Mas, como fazê-lo, já que só um CPF é solicitado para a compra de um celular? Nesse ponto, Rosana diz que a segmentação - o que na minha opinião fundamenta uma boa base de opt-ins - deve ser bem feita nos websites. Ela apoia o uso do Bluetooth, embora ache que o bom senso deve ser sempre levado em consideração.

A segunda palestra do dia foi de Katja Aquino (@katjaaquino), coordenadora de interfaces na M4U Soluções. Katja tem passagens pela TIM, Rede Globo e Embratel. Ela começou sua palestra com um frase emblemática: "operadora é esquizofrenia pura." O interessante da palestra de Aquino foi sua preocupação em falar a língua do público, que recebeu simples mas preciosas dicas para um bom trabalho de mobile marketing. Para ela, é fundamental falar a lingua do usuário, principalmente nas ações de wap-push (quando um sms é enviado ao consumidor e a ação pretende criar alguma interatividade). A usabilidade é uma preocupação constante de Katja. Segundo ela, as novas tecnologias, como QR code e Bar Code, devem ser melhor explicadas ao cliente, com o mercado sendo responsável por isso. Ela também ressaltou que as mensagens de sucesso nos processos de web móvel são essenciais, e devem sempre ser enviadas ao consumidor. "Eu sou aquela chata que briga com todo mundo pelo usuário", brincou. 

Debate fica mais quente com a discussão sobre o wireframe

Após a colocação de Rosana Fortes, que disse não precisar de um wireframe para criar sites móveis, o Sou+Web ganhou um quê de arena, com discussões paralelas e questionamentos do público à própria  Rosana. Katja Aquino defendeu a importância do wireframe (esqueleto de um site em fase de desenvolvimento). Após o evento, a opinião dos presentes era praticamente unânime a favor do uso do wireframe. Eu concordo plenamente, pois é difícil convencer um cliente de que um site irá funcionar sem que ele tenha uma ideia do que o projeto será.

Fechando o evento, Maíra Pimentel (@mairapimentel-formada em Jornalismo e pós-graduada em Marketing, Responsabilidade Social e 3º Setor -, falou sobre o seu trabalho em projetos de Educação do Oi Futuro, que ela desenvolve há cinco anos.

Apesar de não falar muito sobre web móvel, Maíra fez uma excelente apresentação sobre os caminhos da educação no Brasil e o papel da tecnologia como ferramenta de aceleração da educação de qualidade para todos. Para Maíra, a educação no País é discutida na esfera política quando deveria ser um problema em nível de nação. Segundo Maíra, a descontinuação dos projetos, devido às trocas nos quadros políticos, é a maior dificuldade para o crescimento educacional. 

Eu adorei participar do meu primeiro Sou+Web. Agradeço ao Nino Carvalho (@ninocarvalho) pela acolhida à galera, mesmo que de forma "nazi-fascista" rsrsrs tenha sido obrigado a apagar as luzes impreterivelmente ao meio-dia. Espero ansiosamente pelo próximo, que deve tratar sobre o nosso amado Twitter.

Links recomendados:


Post sobre o evento no Blog do @_thebest_ 





This post was written due to an event I attended called Sou+Web where people from many different walk of life in the digital market get together to talk about many issues concerning the world wide web. This Saturday (21), the event proposed a discussion on mobile marketing. I found it very interesting as this market has grown more and more. 

The four participants, professor Mário Lima Cavalcanti, Rosana Fortes, Katja Aquino, and Maíra Pimentel, gave great tips on the issue and were able to promote the importance of mobile marketing in Brazil. As many companies still crawl towards the web on cell phones, events like this always come in handy.

Sou+Web happens once a month and is organized by Nino Carvalho.

Twitter links can be found in the Portuguese version above.

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sábado, 21 de março de 2009

Twitter - 3 anos! / Twitter turns 3

Happy Birthday to you... Sim, amiguinhos! Ainda dá tempo de postar minha homenagem ao Twitter. A criação de Jack Dorsey completa hoje sua terceira primavera e parece que ainda terá muitas pela frente. No Brasil, o Twitter começou a dar passos mais concretos em 2008 e, após a matéria da revista Época e as pipocadas que tem aparecido em outras mídias, o serviço de microblogging já indica um aumento considerável de usuários tupiniquins.

O primeiro tweet, do criador Jack Dorsey (via @Justale)

Se essa entrada de newbies é boa ou ruim, só o tempo dirá. Antes de começarmos com o #mimimi usual, lembremos que há sempre o botão #block e o #unfollow. Simples, não? Ninguém tem que aturar ninguém no Twitter. É como a velha questão sobre a qualidade da televisão no Brasil. Não tá gostando do programa, troca, pô! Ou desliga e vai ler um livro!

Gosto muito da definição do amigo @lebravo , que sustenta que o Twitter é um grande "bar", onde a gente chega e começa a trocar ideias, ponto. Esse papo de microblogging é blá blá blá. O Twitter não é nada disso. É uma ferramenta de comunicação com um poder impressionante de socialização. Gosto de twitters que posso encontrar e com quem consigo dialogar ao vivo,também. Assim, vamos twittando e conhecendo gente muito bacana. Tem sido assim comigo.

Parabéns, Twitter!

This is my homage post to the third year of Twitter in our lives. I do believe that Twitter is a powerful tool which is able to connect more and more cool people around the world. Twestival has proved that. For me, Twitter is like a bar where you get in and start meeting people, or chatting with the ones you already know. Thanks to Jack Dorsey and the whole Twitter staff for giving us something that cool! 

Happy B*day, Twitter.

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sexta-feira, 20 de março de 2009

In(competência)versão de papéis / Football managers' FAIL

Sempre que vejo torcedores organizados (aliás, o que esses caras fazem da vida para estarem às três horas de uma tarde de semana, vendo um bando de marmanjos treinar? Queria muito saber!)  invadindo um campo de treinamento de jogadores de futebol, imagino o quão incompetente tem que ser uma diretoria para deixar que isso ocorra. A diretoria do Flamengo se supera nesse quesito. Mais uma vez, esta semana, vagabundos torcedores o treinamento na Gávea para "dialogar" com os jogadores profissionais e cobrar resultados. 

Infelizmente, esta prática não é exclusividade do futebol fluminense. Em Santos, torcedores já invadiram o centro de treinamentos do Peixe para soltar rojões e ferir jogadores, além de já terem agredido covardemente o técnico Emerson Leão nas DEPENDÊNCIAS DO CLUBE! 

Para quem quiser ler um post perfeito sobre esse assunto, indico uma visita ao blog do Lédio Carmona .

Enquanto não houver dirigentes profissionais, não haverá futebol Profissional (com P maiúsculo mesmo), no Brasil.

This post talks about how sad I get whenever I see fans, who don't have anything better to do with their lives, invade and disturb the football players' practice, in the middle of a week afternoon. The players' managers were supposed to avoid that kind of problem. As I said, they WERE. But their incompetence keeps them from doing what they have to. Brazil may be considered the football country, but we're far from being a country which is able to call its football organized.

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Que droga! A música acaba assim? ? Damn it! The song ends like this?

Vocês está ouvindo uma música nova e gosta dela e, de repente..., pow! ela acaba e você se pergunta: pô, essa canção poderia terminar de uma forma diferente. Não sei se alguém além de mim já pensou nisso, mas gostaria de levantar essa questão. Você já ficou chateado por discordar do final de uma música? 

No maravilhoso disco de Amy Winehouse, Back to black, a música Tears dry on their own, acaba na melhor parte: o refrão. Se não reparou repare agora. A antiga banda de Eric Clapton, Cream, tem a ótima Badge, que também acaba quando a gente começa a se empolgar. Enfim, você está ali viajando na música e acorda de uma hora pra outra porque ela acabou.

Oswaldo Montenegro diz na música O chato que não há nada mais chato que acabar uma música no melhor estilo rock'n'roll, algo assim: um, dois, três, tchraaaaammmmm, com o perdão da onomatopéia horrível, tenho que descordar. Esse é o sonho de toda a banda. Até porque, o guitarrista adora dar aquele pulinho e o baterista se esbalda nas viradas.

E você, conhece alguma música que poderia ter um outro final? Diz aí. 

You're listening to a song for the first time and you like it, but then ... suddenly, pow! it just ends and you ask yourself: this song could've ended in a different fashion. I don't know if anyone but me has already thought about this, but I would like to raise this issue. Have you got upset by the way a song ends?

On Amy Winehouse's wonderful album, Back to Black, the song Tears dry on their own, ends at the best part of it: the chorus. If haven't noticed it, do it now.  Eric Clapton's former band, Cream, has a great song called Badge, which is also cut off when the thrill begins. 

Do you remember other songs which end like this and have made you frustrated with the arrangement? If you do, please do tell.


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sexta-feira, 13 de março de 2009

Deus salve a música de Eliana Printes / God Save the good music

Quem me conhece há mais tempo sabe que sou louco por música. E quando a música é boa, então... Resenho aqui no MeEmblog@ndo todos os shows que vejo, e o dessa quarta (11) foi mais um que posso dizer RECOMEIIINDO! A cantora Eliana Printes subiu ao palco do Centro Cultural Carioca para encantar a plateia. Confesso que nunca tinha visto Eliana ao vivo, mas de repente, fui surpreendido ao saber que conhecia várias músicas de seu repertório, que encanta tanta gente.


Acompanhada por uma banda muitíssimo competente: Adonay Pereira (violão), Sergio Nacife (bateria), Tavinho Menezes (guitarra e violão solo - esse cara é fera!), Falcon (baixo) e Ranieri (teclados), Eliana não decepcionou o público e começou arrancando aplausos desde o primeiro refrão, pedindo "batam palmas pra mim".


Em pouco mais de uma hora e vinte de show, Eliana Printes foi do pop à mpb, passando por canções românticas com arranjos primorosos. Sua voz é grave e forte, mas tem os agudos certos, como um sussurro gostoso nos ouvidos. Durante a apresentação, a empatia da cantora com o público ficou nítida, especialmente quando Eliana desceu do palco para "reger" e cantar com a plateia, sem microfone.



No fim, houve tempo até para uma rápida e disputada votação do bis, que não decepcionou os "derrotados". Enfim, Eliana Printes é uma ótima pedida pra quem procura boa música; coisa meio rara nos dias de hoje.

Todas as fotos - @lebravo


This post is about singer Eliana Printes who I had the pleasure of watching perform this Wed (11), at Centro Cultural Carioca, downtown Rio de Janeiro. She has the right mix of pop, Brazilian music, mingling her songs with a romantic spice.

Printes has got the audience in her control and showed a great ability to enchant them with her voice. If you ever have the chance of listening to Eliana Printes, don't miss it. I tell you it's worthwhile.

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quinta-feira, 12 de março de 2009

ROI e mídias socias for dummies - a missão / ROI and social media for dummies - the mission

O grande barato da internet é a diminuição das distâncias geográficas. Depois de postar o vídeo em que Jason Falls conversa sobre ROI e mídias sociais com KD Paine, os próprios Falls e Paine comentaram o post em meu Twitter. Quem sabe em breve poderemos ter especialistas como estes aqui no Brasil para trocar ideias e melhorar os projetos de ROI das nossas empresas?


The coolest thing about is to make the world smaller each and every day. After posting the the Jason Falls/KD Paine video on ROI and social media, Jason Falls and KD Paine themselves commented on my Twitter. It would be good if we had specialists like Falls and Paine on these subjects here in Brazil, so that companies would find a better way to achieve their goals.

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domingo, 8 de março de 2009

ROI para dummies = empresas / ROI for dummies aka companies

Se você é daqueles pobres coitados que ainda tenta explicar o que é ROI (retorno sobre investimento) para o diretor da sua empresa, esse vídeo pode ajudar muito. Trata-se de um ótimo e elucidativo papo entre Jason Falls, do blog Social Media Explorer , e KD Paine, especialista em mídias socias e ROI.

Na verdade, eu vi esse vídeo em 2008, mas as ocupações diárias, o trabalho e a preguiça mesmo, causaram a demora na tradução e legendagem. Apesar de ser de 2008, esse bate-papo continua muito atual.




If you are one of those poor bastards who keeps on trying to explain your CEO what ROI (return on investiment) is, this video might help you out. It features a pleasant and elucidative conversation between Jason Falls, from the Social Media Explorer blog, e KD Paine, a ROI and social media guru.


Actually, I first saw this video in 2008, but my personal life, job, and some amount of laziness, made me delay the wrapping-up of the translation and subtitling (both in Portuguese). Even though the video was posted in 2008, it's still a very up-to-date piece.


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sexta-feira, 6 de março de 2009

Mulheres que balançam o mundo árabe / Women who rock the Arab world

Desde que Johnny Carson provou aos executivos da TV estadunidense que era possível produzir programas bons e baratos. nos idos dos anos 60, os talk shows têm sido assistidos e recriados no mundo todo. No mundo todo, mesmo, pois o Kalam Nawaem - programa da TV árabe via satélite, MBC - é um sucesso de audiência e prova que, apesar das diferenças culturais, as pessoas e a televisão são rigorosamente iguais em qualquer lugar. 

Nesta quinta (05), tive a grata oportunidade de assistir ao GNT. Doc - Rainhas da TV árabe, e me surpreendi com gostei muito da qualidade e capricho com que a TV árabe MBC produz sua programação. Para nós, que só vemos o que a Al Jazeera repercute - com muita categoria por sinal, é interessante saber que existe algo além das coberturas de guerras e entrevistas do Osama Bin Laden.

Kalam Nawaem, que quer dizer "conversa fora" em árabe, e é apresentado por quatro mulheres, Rania Barghout - libanesa, Muna Abusulayman - saudita, Farah Bseiso - palestina, e Fawsia Salama - egípcia. No programa, elas discutem os mais variados temas, que vão do terrorismo à masturbação, sempre com uma linguagem direta e popular. Claro que devido às regras rígidas dos países árabes, política é um assunto quase nunca tocado. Mas, mesmo assim, as apresentadoras sempre têm uma maneira de expressar suas opiniões sem ferir ninguém, o que Fawsia Salama, a mais velha do grupo, chama de autocensura criativa.

O interessante do documentário é ver que o programa repercute nas famílias e as faz discutir o que assistiram. Mesmo que de uma forma machista, homens árabes aparecem elogiando as apresentadoras, dizendo que "elas são inteligentes". Olhando o lado bom disso, percebi que já existe uma reflexão maior sobre a nova visão que os árabes têm das mulheres daqueles países. Outro ponto muito curioso é que antes do talk show ser gravado o bicho pega no camarim. A reunião de pauta é sempre quente e acirrada, com as quatro apresentadoras divergindo sobre vários assuntos. O equilíbrio entre Rania, Muna, Farah e Fawsia é o produtor do programa, que mostra um grande carinho por suas estrelas. 

O documentário ainda trouxe um dado muito significativo, mostrando a força da mídia social na internet: uma das apresentadoras do Kalam Nawaem analisa as possibilidades de um contato mais estreito com os telespectadores, se utilizando de blogs e fóruns na web.

O GNT.Doc - Rainhas da TV árabe vale a pena ser visto e será reprisado ainda na sexta -dia 06 às 05h00, no sábado - dia 07 às 06h00, domingo - dia 08 às 21h00, e finalmente, na segunda - dia 16 às 11h00.



WIDE ANGLE | Dishing Democracy | Excerpt | PBS
Uploaded by pbs_usa
Uma apresentação do Kalam Nawaem (em inglês)

Since Johnny Carson proved to executives on American TV that they could produce good and cheap programs back in the 60s, talk shows have been recreated and broadcast worldwide, indeed. An example of it is Kalam Nawaem - a program on Arabic satellite TV, MBC - which has reached the best rates in that country and keeps on being an increasing success. Despite all of the cultural differences, people and television are strictly equal in the whole world.


This Thursday (05), I had the pleasure of watching a documentary on the women of Arabian TV, and I got amused by the quality and whimsy with which MBC TV produces its programming. For us, who only have access the Middle East affairs thru Al Jazeera, it is interesting to know that there is something beyond the coverage of wars and interviewing Osama bin Laden.


Kalam Nawaem, which means "small talk", in Arabic, is presented by four women, Rania Barghouti - Lebanese, Muna Abusulayman - Saudi, Farah Bseiso - Palestinian and Fawsia Salama - Egyptian. On the show, they discuss a wide list of subjects, ranging from terrorism to masturbation, with a direct and popular approach. Of course, due to strict rules of the Arab countries, politics is an untouchable issue. But even so, the presenters always have their way of expressing their opinions without hurting anyone. That's what Fawsia Salama, the oldest of the group, calls the creative self.


What I found very interesting about the documentary is that the program has an impact on families who discuss what is watched. Even though Arab men are still very sexist, they seem to show some praising toward the presenters by saying that "they are smart." Looking at the bright side I see it as a positive reflection on the new vision of Arab women in those countries. Another great point is that before the talk show is recorded the girls of Kalam Nawaem do have hot discussions about the topics previously analysed. Those meetings are always hot and fierce, with the four presenters going through various subjects. The balance between Rania, Muna, and Fawsia Farah is the producer of the program, which shows a great affection for their stars, and calms them down at times.


The documentary also took the opportunity to show the power of social media on the Internet: one of the presenters of Kalam Nawaem examines the possibilities of establishing a closer contact with the viewers through the use of blogs and web forums. Kudos to the hosts of Kalam Nawaem!

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Locaweb surpreende com atendimento no Twitter / Webhosting service support thru Twitter

Muitas vezes, o Twitter é usado para desabafos de internautas, blogueiros ou gestores de sites, como eu. Nesta quarta (04), ao perguntar para meus seguidores o porquê de uma falha na Locaweb, fui surpreendido com uma tweet-resposta da própria empresa (@locawebb e @locaweb_reply). Seria esse o fim dos longos processos de abertura de chamados, que mantém uma distância interminável entre o provedor e o cliente e, muitas vezes, não melhoram em nada a vida de quem vive da web?


Não sei há quanto tempo a Locaweb está fazendo isso, nem sei se é a pioneira nesse no atendimento via Twitter, mas achei a ideia muito boa, com certeza. Espero que outras empresas comecem a pensar no atendimento agilizado pelo fenômeno Twitter, na grande rede. Certamente, os consumidores antenados ficarão mais satisfeitos.



Atendimento via Twitter. Tendência?


Twitter has been used many by web users, bloggers and websites managers, like me, in order to pour our hearts out whenever we feel like it. This Wed (04), upon asking why my web hosting service (Locaweb) was down, I was surprised by a reply tweet coming from Locaweb itself. Would that be the end of the so long and everlasting support calls, which neither get the ISP's closer to the user, nor solve people's problems? I don't know how long Locaweb has been doing this.


I don't even know if they are the first to do this, but I found the idea great, for sure. I do hope other companies will be using Twitter to make consumers' lives easier. I'm pretty sure us geeks will feel much better next time they need to ask for support.
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Soprando velinhas!!!! / Blowing the candles

2 anos!

Happy B*day, Me Emblog@ndo!


Ah, o lap aí em cima é um bolo, mesmo.

Oh, the laptop above is a real cake.

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Fraternidade, sim. Violência, não! / The Church in Brazil and the fight against violence

A nova Campanha da Fraternidade - promovida anualmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB - chama a atenção em 2009 para um tema que até então a Igreja no Brasil sempre se mostrou relutante em discutir: segurança pública. Acho isso tudo ótimo. Afinal, a Igreja, que muitas vezes parece passar à margem do que acontece na Terra Brasilis, se mostra mais participativa e interessada em ajudar a resolver uma das mais primordiais questões do nosso País.

O problema é que uma instituição, que mostra ojeriza à opção pela homossexualidade e ainda proíbe o uso da camisinha, não percebe que está cometendo uma violência talvez ainda maior. Na medida em que mais e mais pessoas sem condições mínimas de sobrevivência fazem mais filhos, é claro que não haverá oportunidades iguais para todos, mesmo que a Globo faça um Criança Esperança por mês. 

Os efeitos das determinações eclesiásticas são tão devastadores que se refletem em todas as faixas etárias da sociedade. A recente campanha pelo uso de preservativos no carnaval foi mais voltada para as mulheres com 50 anos ou mais. Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, foram as  mulheres nessa faixa etária as que mais contraíram o HIV dos próprios maridos, que obviamente não usam camisinhas com suas esposas, após "brincarem" com outros parceiros por aí. Essas mesmas esposas, por suas vez, também nem imaginam usar preservativos já que - na sua grande maioria, muito religiosas - seguem à risca as regras ditadas pelo Vaticano.

O lema da Campanha da Fraternidade 2009 é "A paz é fruto da justiça". Se isso é verdade, pergunto: não é justo que todas as pessoas tenham direito à liberdade sexual? Não é justo que todos tenham direito ao sexo com segurança? Não é justo que mais pessoas tenham mais acesso à educação básica, uma vez controlado o crescimento vegetativo nesse país?

O texto da campanha também ressalta o problema vivido nos presídios brasileiros. "O sistema prisional brasileiro visa especialmente aos que praticaram crimes comuns. As pessoas que praticam crimes contra a ética, a economia e as gestões públicas, como os do “colarinho branco”, ao responderem aos processos, recorrem reiteradamente às diversas instâncias do sistema judiciário, alegam publicamente inocência – nunca provada – e, muitas vezes, até conseguem a aprovação da opinião pública, que se expressa pelo ditado popular: “esse rouba, mas faz!”, diz um trecho do texto oficial. Nesse ponto, concordo com a CNBB. O código penal brasileiro precisa de mudanças urgentes.

Outro ponto que acho deve ser mais amplamente discutido é a maioridade penal. O mundo de hoje é outro. As crianças aos 16 anos de idade têm uma outra visão das coisas e seu entendimento do que causa o mal é muito maior. Pequenos criminosos não são mais tão inocentes como há anos atrás. A CNBB ainda adota a posição retrógrada e nem admite que a maioridade penal seja colocada em questão. Não seria esse também um caso de violência contra a sociedade, vide os casos Suzane von Richthofen e Champinha?

Reitero que acho importante o envolvimento da Igreja e de todos os setores da sociedade na tentativa de se encontrar uma solução para o problema da violência no Brasil. Mas, não posso deixar de protestar contra as ideias de quem há muitos séculos tem telhado de vidro.

The Brotherhood campaign 2009, promoted by the Brazilian Bishops National Confederation, calls attention to a subject that until then the Church in Brazil was afraid to discuss: public security. I think it's all worthwhile. After all, the Brazilian Church, which often seems to be apart from what happens in Brazil, has become more participative and interested in helping solve one of the primary issues in the country.

The problem is that an institution that still prohibits the use of condoms and feels disgusted to see that homosexuality has become part of our lives nowadays, cannot realize that they are being even more violent, acting the way they do. As more and more people, who many times can't even provide their children with the most basic living conditions, it's clear that there will not be equal opportunities for everyone.

Still on the issue of condoms, the recent carnival ampaign was more geared towards women at their 50', who for the last ten years have been more infected by the HIV from their own husbands, that obviously do not use condoms with their wives after "playing" with other partners outside their homes. These wives, for their part, also do not think about using a condom. Since most of them are very religious, they follow to the rules dictated by the Vatican, without questioning a bit.

The motto of the Brotherhood Campaign 2009 is "peace to achieve justice." If this is true, I wonder: isn't it fair that all people have the right to sexual freedom? Isn't it fair that everyone has the right to safe sex? Isn't it fair that more people have more access to basic education, in order to control the birth rate in Brazil?

I repeat I find it very nice to know that that the Church and all sectors of society must discuss the violence issue in an attempt to find a solution to the problem. But, I must protest against the ideas of some who only attack other sectors and forget they have gone down the same road in other times.

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domingo, 1 de março de 2009

Um jogador diferente / A different player

Assistindo a uma entrevista do goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, tive a motivação de escrever esse post. Perguntado sobre o baixo público pagante presente à vitória do São Paulo sobre o Oeste por 3 a 0, Rogério fugiu da mesmice que permeia os discursos da maioria dos jogadores e não teve papas na língua. O goleiro afirmou que "o horário é ruim, que o campeonato paulista tem uma fórmula muito longa e desinteressante - talvez se tivesse menos clubes e mais emoção, o torcedor compareceria em maior número, disse Rogério.

Pegando carona no que Ceni disse, lembro que o Campeonato Brasileiro tem uma fórmula de disputa ainda mais longa do que a do Paulistão. E ninguém aguenta mais um torneio de oito meses pra decidir o melhor time do País. Uns dizem "Ah. Pontos corridos é mais justo!" Mas, é bem mais chato também ver um torneiro sem final.

Detalhe: Rogério disse isso tudo a vários repórteres, entre eles, um do Sportv, canal da Globo, que tem os direitos de transmissão dos jogos. É por essas e outras que os bambis torcedores do São Paulo se orgulham em ter um goleiraço como Ceni; dentro e fora dos gramados.

This post is about Rogerio Ceni, Sao Paulo's goalkeeper who seems to be the only soccer player nowadays that has the guts to say on TV that the tournament he plays is a huge failure, because it's too long and does not seem to motivate any growth in the attendance. Kudos to Rogerio Ceni.


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