Derrotas e derrotados

Atualizado em 07 de setembro de 2008.

O resultado do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Pequim serve para mostrar que nossa seleção precisa de um trabalho de renovação, algo que a CBV saberá fazer, pois está sempre produzindo novos talentos. Esportes de alto rendimento com entidades organizadas e bem preparadas sempre conseguem alguma medalha para o Brasil. É o caso do ouro no vôlei feminino.

Já a seleção de Dunga só carimbou o passaporte da incompetência, jogando de forma tão covarde, que nem Maradona acreditou no que viu. O ouro olímpico ficou para a próxima.

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A derrotas para os Estados Unidos na semifinal, e Rússia, na decisão do terceiro lugar da Liga Mundial de Volêi, este sábado (26), e domingo (27), respectivamente, no Maracanãzinho, foram doídas. Afinal, ficamos de fora da decisão depois de sete anos consecutivos. Além disso, poderíamos ter igualado o número de títulos da Itália (oito) e vencido o campeonato em casa. São coisas do esporte. Sempre não é todo dia. Contra os americanos, mérito do time comandado pelo excelente levantador Lloy Ball, que jogou muito bem contra uma seleção brasileira que - em um dia atípico -, esteve muito longe do seu melhor.

Apesar das derrotas por 3 a 0 e 3 a 1, ficou no torcedor o sentimento de dever cumprido, e a esperança da medalha de ouro em Pequim. Muito diferente da seleção de futebol, que perdeu para a Venezuela, em um amistoso ridículo, e para o Paraguai, com direito a gol de barrigudinho bom de bola e tudo, e parte para os Jogos Olímpicos com um time que é uma verdadeira incógnita para todos. Que Ronaldinho Gaúcho não use este torneio como trampolim para sua carreira na Itália, esquecendo-se de que ele, apesar do enorme talento, é mais em um time de 11.

Força ao time de Bernardinho. Sorte ao de Dunga. Que se repita a velha máxima: dois raios não caem no mesmo lugar.

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