quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Calma, presidente! Não é o fim do mundo!

Como disse há alguns posts atrás, nunca aprovei a CPMF, mas achava que os seus criadores - que chegaram ao poder antes dos petistas -, deveriam ter sido coerentes e aprová-la. Cá pra nós. Atualmente, coerência não deve ser uma palavra do paradigma da política, hoje em dia, não é? Entretanto, fiquei feliz com o fim deste roubo oficializado no país. Minha sofrida continha bancária agradece.

O presidente Lula já choramingou por aí, claro. Por isso, apresento aqui algumas idéias sugeridas em um matéria da revista Veja (novembro), que já antevia uma possível derrota do governo. São 5 itens interessantes e possíveis. Basta ter vontade política para colocá-los em prática. Hmmm, vontade política? Acho que essas também já saíram do paradigma dos políticos faz tempo!

1 - Lula, que tal conter a gastança do governo?

Haveria recursos de sobra para sobreviver sem a CPMF.

2 - Diminuir a alíquota dos impostos.

Parece incrível, mas isso aumenta a arrecadação. Se a mordida é menor, os produtos ficam mais baratos, reduz-se a informalidade, elevando a receita, pois haveria menos contrabando.

3 - Estimular o mercado de capitais.

Empresas com capital aberto em bolsa de valores sonegam menos, pois precisam apresentar
regularmente seus balanços financeiros. Assim, elas ficam em dia com o Fisco.

4 - Diminuir as taxas dos bens de consumo.

Segundo Veja, o ideal é ampliar a participação dos impostos diretos, como o de renda, IPTU, cobrados de acordo com as respectivas rendas e patrimônios.

5 - Acabar com a guerra fiscal.

Os estados e municípios do país deveriam cobrar a mesma alíquota. Na verdade a disputa fiscal não cria mais empregos como dizem. Ela apenas muda o endereço do desempregado, diz, na matéria, o consultor tributário Clóvis Panzarini.

O Brasil não precisa de mais impostos. Precisa, sim, é de mais chances de empregos no mercado formal. Isso aumenta a arrecadação.

Tchau, CPMF. Já vai tarde!

Fonte dos dados: Revista Veja (14 de novembro de 2007) - Matéria de Cíntia Borsato

Nenhum comentário:

Postar um comentário