segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Walking on the moon - The Police: SHOW!!!!!


Quem esteve no estádio do Maracanã no último 8, como eu, claro, provavelmente deve ter saído com a sensação de ter "andado na lua" com o irrepreensível show que Sting, Andy Summers e
Stewart Copeland proporcinaram. Lógico que ficaram faltando alguns hits no setlist (Spirits in the material world, Sinchronicity I), mas a apresentação do The Police foi tudo e um pouco mais do que o esperado. Antes, vale fazer um registro do show de abertura com Os Paralamas do Sucesso.


Herbert e cia mandaram muito bem. Mesmo em apenas 50 minutos, fizeram a galera pular com hits como "Vital e sua moto", "Lanterna do Afogados" e a sempre empolgante "Alagados", tudo isso com o auxílio luxuoso de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura.

Alguns detalhes sobre o evento. Na entrada que leva ao gramado, tivemos que passar por uma, no mínimo, curiosa e, por que não dizer, sinuosa carreira de obstáculos que os organizadores "gentilmente" colocaram para tornar a vida dos espectadores mais divertida. Senti-me como um ratinho que, ao sair do labirinto, ganha um pedacinho de queijo, sem perder o bom-humor, afinal, é o Police! Queijão!

Os banheiros do Maraca, pelo menos na chegada, estavam impecáveis e bem arrumados. Só faltaram lixeiras e espelhos, segundo o público feminino. Um dia chegamos lá.

Antes do show foi tocada "Get up, stand up", de Bob Marley. O reggae foi uma influência forte no trabalho do grupo inglês. Belo aperitivo.

Começa o show dos "vovôs" e de cara uma porrada: "Message in the bottle". Em seguida de outra: "Sinchronicity II". No telão, as cores do disco "Sinchronicity", com as fotos das feras todas. Talvez, só eu tenha notado este detalhe. Coisa de fã. Aliás, os efeitos visuais foram muito bem usados e serviram de belos coadjuvantes para as músicas. Nada foi over com o Police.

Sting declarou sua "saudadgee" do Brasil e pediu para ver nossas "mauns" no ar. Apesar dos amigos brasileiros, o seu português não melhorou muito. Nice try, man!

E assim seguimos todos os presentes, extasiados, encantados. "Wrapped around your finger", com direito a xilofone e gongo. "Walking on the moon", "Invisible Sun", "Don't stand so close to
me" (versão original), "Can´t stand losing you" (sen-sa-ci-o-nal)! "Every breath you take", seguida das gracinhas de Andy Summers, chamando a banda de volta para tocar "Next to you".


Parece que o tempo melhorou o que já era excelente. Sting é como vinho, cantando melhor que nunca. Coppeland mostrou porque já foi eleito o melhor baterista de rock do mundo. E Andy
segurou a onda com solos pra lá de emocionantes e inesquecíveis.

Após uma hora e meia, mais ou menos, o sonho acaba e vamos pra casa. Na saída, ouvi uma mulher dizer "ah, faltou Fields of Gold" (linda música da carreira SOLO de Sting). Nem todo o
mundo é tão fã assim, né?

E se ficaram faltando alguns sucessos. Eu os perdôo, vovôs. Vocês ainda sabem traduzir muito bem o significado da palavra SHOW.

Valeu, The Police!

2 comentários:

  1. post perfeito. só faltou falar do calor humano durante um dos solos de guitarra.

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  2. carreira de obstáculos? Não Fábito é CURRAL mesmo,cara...Me senti na própria boiada (ê vida de gado,povo marcado,...).Concordo imensamente no caso do banheiro, faltou as filas intermináveis pra beber algo,...(e não vendia água)....ufffa,...o Andreas,foi muito fodaaa realmente! No mais, faço suas,minhas palavras!LENDÁRIO!!!

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